Foto de satélite do supertufão Haiyan. Crédito: NOAA
Uma equipe das Nações Unidas chegou na manhã do último sábado (9) na cidade de Tacloban, nas Filipinas, para avaliar e responder aos danos causados pelo supertufão Haiyan, que atingiu o país na sexta-feira (8).
A Equipe da ONU de Coordenação de Desastres (UNDAC) relatou cenas de total devastação no primeiro local atingido pelo Haiyan, com todas as estradas do aeroporto para a cidade bloqueadas e o único meio de viajar sendo o helicóptero.
“A última vez que vi algo desta escala foi no rescaldo do tsunami do Oceano Índico”, afirmou o chefe da UNDAC, Sebastian Rhodes Stampa. “É uma destruição em grande escala. Há carros jogados por todos os lados e as ruas estão cheia de destroços.”
A equipe da ONU disse que está preparando as bases para uma avaliação humanitária interagencial, mas expressou a preocupação de que as operações de socorro sejam “extremamente difíceis” devido às estradas intransitáveis.
Haiyan, conhecida localmente como Yolanda, é uma das tempestades mais fortes já registradas em toda a história, atingindo a terra firme com ventos sustentados de até 330 quilômetros por hora, o que o coloca acima do limiar de 252, na categoria 5, a mais alta categoria na escala oficial de furacões.
A Cruz Vermelha disse também no sábado que recebeu relatos de 1.200 mortes em duas áreas atingidas pelo tufão, um aumento drástico em relação às três mortes noticiadas na sexta-feira (8). O tufão passou ao longo das Filipinas e é esperado no Vietnã ainda neste sábado. A coordenadora residente e humanitária da ONU nas Filipinas, Julie Hall, disse que a Organização está em estreita colaboração com o governo e pronta para responder à tragédia.
“Queremos estender a nossa mais profunda simpatia para com o governo e o povo das Filipinas que foram afetados por este tufão devastador que parece ter causado danos significativos”, disse Hall.
Haiyan é a terceira grande crise que atingiu as Filipinas em apenas dois meses. Em outubro, o terremoto Bohol afetou mais de 3 milhões de pessoas, provocando deslizamentos de terra e engolindo casas inteiras, destruindo pontes e derrubando igrejas centenárias. Sete cidades de três províncias diferentes foram inicialmente afetadas.
Em setembro, dezenas de milhares de pessoas foram deslocadas à força por confrontos armados na cidade de Zamboanga, na parte sul do país.
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas e o governo estão coordenando os esforços de ajuda alimentar e pediu doações para as vítimas. As doações podem ser feitas apenas em moedas internacionais e não estão disponíveis em real. Clique aqui para doar.
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