Gestão Eficaz em Projetos

Somos uma equipe de gestores de projetos, onde elaboramos projetos de desenvolvimento sustentável, cultural e de desenvolvimento sócio econômico. Especialistas em formatação de Circuitos Turísticos. trabalhamos no fortalecimento, potencialização de circuitos e regiões turísticas onde buscam alavancar o fluxo turístico.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Comissão Europeia propõe corte de 40% nas emissões do bloco até 2030

por Fernanda B. Müller, do CarbonoBrasil

Pacote Clima e Energia é colocado para discussão na União Europeia visando trilhar o caminho para um desenvolvimento de baixo carbono, mas não consegue evitar criticas que apontam para a falta de ambição.
O órgão executivo da União Europeia (UE), a Comissão Europeia, lançou nesta quarta-feira o Pacote Clima e Energia para 2030, incluindo metas para a redução de 40% nas emissões de gases do efeito estufa (GEEs) abaixo do nível de 1990 e para ter no mínimo 27% de energias renováveis.
Além disso, políticas renovadas para o incentivo à eficiência energética, um novo sistema de governança e um conjunto de novos indicadores para garantir a competitividade e segurança do sistema energético também foram anunciados como os pilares do pacote.
“Apesar das alegações que nada de ambicioso sairia da comissão neste dia, conseguimos. Uma redução de 40% nas emissões é a meta mais efetiva economicamente para a UE e considera a nossa responsabilidade global”, comemorou Connie Hedegaard, comissária de Ação Climática.
“Se todas as outras regiões fossem igualmente ambiciosas na mitigação das mudanças climáticas, o mundo estaria significativamente em melhor forma”, concluiu.
Os detalhes do pacote ainda precisam ser votados no Conselho Europeu, que deve considerar o documento em sua reunião em 20 e 21 de março, e no parlamento.
Propostas
A meta de 40% na redução dos GEEs seria alcançada apenas através de medidas domésticas, e a retração do limite anual das emissões sob o esquema europeu de comércio de emissões (EU ETS) cairia de 1,74% (como previsto anteriormente) para 2,2% após 2020. As emissões dos setores externos ao EU ETS teriam que cair em 30% abaixo do nível de 2005, e esse esforço seria compartilhado entre os países-membros.
Um novo sistema de governança, baseado nos planos nacionais de energia, é criado pelo pacote, garantindo o atendimento da meta de 27% para as fontes renováveis, já que cada país, isoladamente, não seria obrigado a cumprir a meta. O objetivo é dar flexibilidade para os países-membros na transformação dos seus sistemas.
Em relação à eficiência energética, mais detalhes serão elaborados na revisão de uma Diretiva específica, que deve ser concluída mais para frente, ainda neste ano.
A tão esperada reforma ampla do EU ETS também é atendida pelo pacote. A comissão propõe estabelecer uma reserva para a estabilidade do mercado no início do próximo período do esquema (2021), lidando com o excesso de permissões de emissão e melhorando a resiliência do sistema a grandes choques, ao ajustar automaticamente a oferta de permissões nos leilões.
A criação de tal reserva – complementando a medida de adiamento do leilão de 900 milhões de permissões recentemente aprovada – tem o apoio de vários interessados, coloca a comissão.
O lançamento do pacote veio acompanhado de um relatório sobre custos e preços da energia, mostrando que o valor tem subido desde 2008 em quase todos os países-membros – principalmente devido a taxas e impostos, mas também ao custo maior das redes de transmissão.
Porém, tentando abrandar os temores de que as novas políticas influenciem no valor da energia, a comissão argumenta que o aumento no preço da energia pode ser parcialmente compensado por políticas climáticas e energéticas efetivas, mercados de energia competitivos e medidas de eficiência.
“É do interesse da UE construir uma economia rica em empregos que seja menos dependente da energia importada através do aumento na eficiência e maior dependência sobre energia limpa produzida domesticamente”, comentou José Manuel Barroso, presidente da Comissão Europeia.
O pacote 2013 dá seguimento a um documento já existente, que determina metas até 2020, e ao Roteiro para Energia e Economia de Baixo Carbono em 2050. A meta de UE para 2050 é cortar as emissões entre 80-95% em relação aos níveis de 1990, e os novos compromissos para 2030 ajudam a construir o caminho para chegar até lá.
Reações
Christiana Figueres, secretária-geral da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), comemorou o lançamento do pacote e prevê um resultado bom para as negociações sobre um novo acordo climático, que deve ser fechado na Convenção do Clima que será realizada em Paris no ano que vem.
“É um sinal positivo para um acordo significativo em 2015”, comentou Figueres.
Já uma série de ONGs e representantes de empresas do setor de mercados de carbono criticaram o pacote como pouco ambicioso.
A ONG Carbon Market Watch ressaltou que, apesar de acabar com o acesso aos créditos de compensação internacionais, o pacote não lidou com o atual excesso de permissões no mercado europeu. Sobre a reserva para estabilidade do mercado, criada pelo pacote para entrar em vigor em 2020 e lidar com o excesso de permissões no EU ETS, a entidade argumenta que a medida é tardia e enfraquecerá significativamente a meta de 40%.
“É extremamente desapontador e irresponsável que a Comissão não tenha conseguido lidar com este problema em curto prazo”, comentou Eva Filzmoser, do Carbon Market Watch.
Quanto à meta de corte de 40% nas emissões, a Associação dos Investimentos e Mercados Climáticos (CMIA) lamentou que não é muito superior ao ‘business-as-usual’ – o cenário que seria alcançado através de políticas já existentes.
“Assim, não é o suficiente para promover um sinal forte aos investimentos de baixo carbono, nem para incentivar a inovação que criará novos empregos e crescimento econômico e nem para manter a Europa em um caminho de resiliência climática, que permitirá alcançar a meta mínima prometida de corte de 80% até 2050”, declarou a associação.
Quanto à introdução do mecanismo de controle da oferta nos leilões, a CMIA alega que a metodologia proposta é adequada, mas apenas remove uma pequena porcentagem do excesso de permissões (até 12%), o que a torna “ineficiente”. Outros detalhes, como a ausência de um mecanismo para o cancelamento das permissões após a retenção, também foram criticados.
“Entretanto, no geral, apenas podemos concluir como positivo que estas propostas estejam abertas para discussão e estamos contentes de ver a grande ênfase que a comissão está colocando sobre o EU ETS como uma parte elementar da descarbonização da UE. Ações fortes decisivas serão essenciais para apoiar isto”, conclui a CMIA.
A ONG E3G alertou que a proposta traz riscos climáticos incontroláveis e classificou o documento como fraco.
“A Comissão Europeia não conseguiu entregar as propostas cientificamente embasadas, necessárias para manter o mundo abaixo do aquecimento de 2°C. Isto congelará investimentos e reduzirá a competitividade da economia europeia”, comentou Nick Mabey, CEO da E3G.

Rodrigo Pizeta - Especialista em Gestão Ambiental
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Brasil seria o quarto maior responsável pelo aquecimento global

por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil 23/01/2014
Contribuições nacionais para o aquecimento global em cada um dos quatro tipos de emissões avaliados: uso de combustíveis fósseis, emissões de outros gases que não o CO2 (como metano da pecuária), mudanças no uso da terra e aerossóis.


Estudo aponta que, por causa do desmatamento, nosso país ficaria atrás apenas de Estados Unidos, China e Rússia em termos de responsabilidade pelo aumento das temperaturas no planeta desde o início do século XX.
O Brasil teria sido culpado pela elevação de 0,049⁰C nas temperaturas desde 1906, ou cerca de 7% do total do aquecimento global verificado no período, algo em torno de 0,74⁰C. Isso colocaria o país como o quarto maior responsável histórico pelo fenômeno, uma posição surpreendente e que vai contra o consenso de que as economias emergentes só agora, com o aumento de sua industrialização, estariam contribuindo significantemente para o aquecimento global.
Quem está fazendo essa afirmação são pesquisadores canadenses, que publicaram no periódico Environmental Research Letters o estudo “National contributions to observed global warming”.
Os autores, da Universidade de Concórdia, no Canadá, apresentam uma nova metodologia que promete medir a contribuição de cada tipo de emissão de gás do efeito estufa (GEEs), como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento, na elevação das temperaturas.
Segundo essa lógica, os Estados Unidos aparecem como o maior responsável pelo aquecimento global, com 0,151⁰C, ou 22% do total. Em seguida vem a China, com 0,063⁰C, 9%, a Rússia, com 0,059⁰C, 8%, o Brasil, com 0,049⁰C, 7%, e a Índia, com 0,047⁰C, 7%.
Os países europeus aparecem como os grandes favorecidos pela metodologia, com gigantes industriais como Inglaterra e Alemanha sendo apontados como responsáveis por apenas 5% do aquecimento, 0,032⁰C e 0,033⁰C, respectivamente.
“É surpreendente ver nações menos industrializadas nas primeiras posições, mas isso reflete suas emissões relacionadas ao desmatamento”, explica Damon Matthews, principal autor do estudo.
A metodologia adotada é particularmente rigorosa com emissões do uso da terra, uma vez que mudanças na cobertura florestal são computadas de forma cumulativa nas emissões históricas de cada país.
Dessa forma, mesmo países que até hoje apresentam pouca industrialização, como Nigéria e Tailândia, aparecem entre os 20 maiores responsáveis pelo aquecimento global.
Porém, quando é calculada a proporção per capita, é a Inglaterra que se torna a grande vilã, seguida por Estados Unidos, Canadá, Rússia e Alemanha.
Os autores destacam que não querem que esses novos dados sirvam para a troca de acusações entre os países nas negociações climáticas internacionais, mas que sejam utilizados para orientar políticas de redução das emissões.

“Nossa análise tem potencial de contribuir aos debates, fornecendo tanto uma estimativa melhorada das atuais contribuições [de cada nação para o aquecimento global], quanto um método robusto e simples para calcular a responsabilidade futura de determinado país”, conclui o estudo.

Obs: Diante das informações coletadas não acredito que o Brasil esteja no topo, os dados sobre 1906 é incorreto, o Brasil passa a ser industrializado após 1930.
RODRIGO PIZETA ESPECIALISTA EM GESTÃO AMBIENTAL

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Butão será o primeiro país do mundo que só permitirá agricultura orgânica

27/01/2014

Butão, um país com cerca de 750 mil habitantes, se tornará, antes de 2020, o primeiro do mundo que produzirá todos os seus alimentos com práticas de agricultura ecológica.
O ministro da agricultura, Pema Gyamtsho, que também é agricultor, anunciou essa medida ao mundo na Cúpula Sobre o Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu na capital indiana, Nova Delhi. Ele também declarou que o desejo do país é exportar alimentos naturais para China, Índia e outros vizinhos continentais.
Nesta data estará proibido o uso de pesticidas e agrotóxicos químicos e os agricultores butaneses utilizarão em seu cultivo somente adubos orgânicos naturais, obtidos de seu gado. Grande parte da agricultura do país já é orgânica por conta do alto custo dos produtos artificiais e para a manutenção da qualidade do solo.
O ministro ainda advertiu para os efeitos nocivos dos componentes químicos nos valores nutricionais de frutas e legumes e na contaminação das águas subterrâneas. Para que o prazo seja cumprido, a intenção do governo é aumentar as terras irrigadas e usar variedades de alimentos imunes a pragas.

RODRIGO PIZETA ESPECIALISTA EM GESTÃO AMBIENTAL
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ESPECIAL: Cidades como Objeto de Desejo: gestão e sustentabilidade emulados no espaço urbano

por Armindo dos Santos de Sousa Teodósio, da Plurale 27/01/2014


Vancouver, no Canadá é um exemplo de cidade sustentável. 90% da energia é produzida por meio de ondas, vento, painéis solares e hidrelétricas. Foto: Cidades Sustentáveis.


Quando se discute o tema das cidades sustentáveis, há várias noções e abordagens em disputa. Fenômeno típico de um campo marcado pela polissemia e pelas controvérsias em torno de visões de mundo concorrentes, a sustentabilidade no espaço urbano remete necessariamente à busca pelo bem viver. Sendo assim, é matéria por definição política, tanto em sua referência às formas de se viver junto na pólis, na cidade, quanto à própria essência da visão de mundo e das ideologias que ensejam. Ao contrário do que as visões tecnicista e gerencialista sobre o espaço urbano defendem, infelizmente também presentes nas disputas pelo significado da sustentabilidade, não se trata apenas de um agrupamento de melhores práticas, estratégias e recursos de gestão empregados em prol da preservação do meio ambiente nas cidades.
Nesse emaranhado de visões, debates e embates, a inexistência de uma concepção monolítica e fechada sobre o que vêm a ser as cidades sustentáveis, ao contrário do que muitos ativistas socioambientais podem imaginar, não é problema ou uma suposta etapa de uma trajetória ainda inicial de uma visão de mundo que uma dia se tornará precisa, delimitada, hegemônica e definitiva. Pelo contrário, a riqueza de opiniões e opções é fruto de um dos componentes mais importantes do desenvolvimento sustentável, que muitas vezes passa despercebido para aqueles que focalizam suas lentes sobre a natureza e se esquecem que a preservação ambiental é sempre um assunto do encontro entre “bichos, plantas e gentes”, o componente das liberdades democráticas e da construção do interesse público. Portanto, os caminhos do desenvolvimento sustentável nas cidades são muitos e levam a muitas “Romas”, a muitas cidades.

A cidade sustentável se sustenta em cima de alguns pilares. O primeiro deles é a crença de que a noção de desenvolvimento sustentável é melhor do que a de sustentabilidade, pois indica que é processo contínuo e se conecta a outras discussões sobre desenvolvimento que marcaram e marcam os debates em sociedade sobre o bem viver e o interesse público, presentes na também rica polissemia de adjetivos para o desenvolvimento: econômico, local, urbano, comunitário… Ao se trabalhar com a noção de desenvolvimento sustentável como guia para a compreensão da realidade e a intervenção social continua-se na mesma trilha da discussão sobre desenvolvimento e não se perde os avanços que o adjetivo sustentável tem conseguido arregimentar, apesar de sofrer com os duros golpes de incompreensão, pouca criatividade, covardia e interesses escusos que teimam em se aproveitar dele.

Além disso, cabe notar que sustentabilidade, por mais em voga que esteja, não é atributo de cidades. Não existem cidades sustentáveis! Existem cidades que desenvolvem dinâmicas favoráveis, mas que precisam ser sempre contínuas e refeitas, além de aprimoradas, em direção ao desenvolvimento sustentável. Não adianta sustentar o meio ambiente de uma cidade e o entorno ser degradado. Aliás, isso nem é passível de ocorrer. Da mesma forma, ao contrário do que o discurso da moda adora defender, não existem empresas sustentáveis, lideranças sustentáveis, práticas sustentáveis, existem sim organizações, pessoas, posturas e ações que contribuem para o processo de desenvolvimento sustentável e aquelas contribuem muito pouco ou nada e ainda aquelas que se opõem a isso. O desenvolvimento sustentável não se constitui em etapa final de uma longa jornada de uma cidade, uma empresa, uma liderança, na qual se atinge a sustentabilidade, mas sim na própria caminhada ad infinitum, sempre caminhada, sempre esforço, sempre mais exigente e sempre diante de novos desafios para toda a sociedade, até mesmo porque a natureza e as comunidades estão constante mutação, em direção ao bem viver e deixar outros seres e coisas bem viver e existir.
Cabe destacar também que a ideia de sustentabilidade nunca foi apenas preservar o meio ambiente, desde que Ignacy Sachs ajudou a formular a noção de ecodesenvolvimento, que depois se transformou, para pior, convenhamos, em desenvolvimento sustentável. Usando as ideias de Ignacy Sachs, pode-se compreender que o desenvolvimento sustentável é sempre em um território e, portanto, varia de um local para outro, não existindo o desenvolvimento sustentável, mas os processos de desenvolvimento sustentável em diferentes cidades. E para que ele se efetive, Sachs defende que a participação popular é essencial, visto que a defesa do meio ambiente não se mantém em contextos de baixa participação popular, restrição de liberdades democráticas, limitação autocrática da atuação da imprensa, reduzida transparência e controle social frágil. Esse pesquisador também defende que o desenvolvimento sustentável precisa se fundar na redução das desigualdades sociais e da pobreza, visto que populações em situação de vulnerabilidade estão mais sujeitas a se vitimarem com as tragédias ambientais e a darem vazão a processos de degradação ambiental para garantirem sua sobrevivência, ao passo que grupos que detém renda muito elevada em relação à média da sociedade podem desenvolver um estilo de vida baseado em consumo exagerado e desnecessário, que se torna referência para outros segmentos sociais, disseminando modos de vida pouco ou nada compatíveis com o desenvolvimento sustentável. Em suma, o desenvolvimento sustentável tem estreita conexão com o modo de vida das comunidades, sendo assim também uma expressão cultural dos diferentes grupos sociais que compõem as cidades. Por fim, ele opera dentro da chamada economia verde e inclusiva, aquela que se desenvolve em bases que protegem o meio ambiente e ajudam a mitigar desigualdades econômicas, sociais, políticas e no acesso ao meio ambiente.
Vários campos de conhecimento, como já é amplamente sabido, se cruzam na construção dos saberes ambientais, como defende Enrique Leff. No campo das chamadas ciências sociais e humanas, as tradições de estudo do Urbanismo, Economia, Direito, Gestão Pública, Ciências Sociais, Antropologia, Ciências Políticas e Administração se embaralham oferecendo múltiplas abordagens e perspectivas que devem ser resgatadas e postas em ação e diálogo para a promoção do desenvolvimento sustentável nas cidades. Nesse caldeirão, devem estar presentes o planejamento regional e urbano, o estudo dos modos de vida e sociabilidade urbanos, a análise de políticas públicas, a discussão sobre a ampliação da cidadania e as dinâmicas de democracia participativa, o direito à moradia, à mobilidade e à regularização fundiária nos espaços urbanos e uma série de outros temas, abordagens e tradições de estudos que têm como objeto de análise e de desejo as cidades.
Numa época em que as cidades também recebem inúmeros adjetivos que vão desde as cidades competitivas, cujo um dos casos emblemáticos é Barcelona, passando pelas cidades inteligentes, digitais, democráticas, inovadoras até chegar nas cidades resilientes, as cidades sustentáveis podem se transformar apenas em mais uma meta bem abstrata em um oceano repleto de possibilidades, com muitos riscos de inanição diante de tantos focos de ação, dispersando esforços e lutas. A arte e a maestria por detrás da construção dos processos de desenvolvimento sustentável nas cidades reside em se alcançar o difícil, mas necessário equilíbrio entre pluralidade de caminhos e frentes de ação e a convergência de esforços, energias e avanços nas formas de vida e convivência urbanas.
Ainda assim, nessa multiplicidade de estudos, abordagens, ferramentas de trabalho e possibilidades de ação, algumas referências são essenciais. Mesmo correndo-se o risco de deixar de lado algumas obras e pesquisadores seminais, pode-se dizer que sem algumas discussões e análises dificilmente se consegue alcançar uma compreensão mais robusta e capaz de suportar mais e melhores estratégias, políticas, programas e instrumentos de intervenção socioambiental nas cidades. São elas geradas por Pedro Jacobi e seus estudos sobre participação e meio ambiente, movimentos sociais ambientais e construção da consciência ambiental no ambiente urbano; Ricardo Abramovay e sua compreensão sobre as estreitas conexões entre mercados e realidades sociais e culturais, oferecendo inovadoras análises sobre formas híbridas de construção de dinâmicas econômicas capazes de preservar o meio ambiente e mitigar desigualdades sociais; José Eli da Veiga e a sua compreensão dos limites das dinâmicas econômicas tradicionais e os mitos da difusão da chamada “economia verde”, capaz de tudo, menos de efetivamente esverdear as cidades; Saskia Sassen, uma das maiores estudiosas das cidades, e sua discussão sobre espaço urbano, globalização, gentrificação e resistência espacial; Ladislau Dowbor e os aparatos teóricos que mobiliza para discutir desenvolvimento local de forma a valorizar, respeitar e ajudar a promover os saberes locais na construção das bases da chamada economia inclusiva e criativa; Richard Sennett e sua trajetória de estudos sobre as cidades, demonstrando como podem ser um espaço privilegiado de construção da cooperação, mas também locais repletos de contradições e ambiguidades na construção das chamadas cidades inteligentes e inovadoras; David Harvey, outro pesquisador essencial, e sua visão sobre a dinâmica econômica das cidades, sua inserção no circuito global de transações mercantis e o curto-circuito da economia capitalista nos tempos atuais; Jeremy Rifkin e sua discussão sobre economia de baixo carbono, do acesso e do compartilhamento; Mike Davis, autor de Planeta Favela, obra essencial para o entendimento da “morte e vida severina” nas cidades pelo mundo afora e seus estudos sobre a crescente urbanização, degradação do meio ambiente nas cidades, desigualdade e exclusão; Andrea Zhouri e suas análises sobre os avanços, dificuldades e ambiguidades da construção de políticas públicas ambientais e de uma governança urbana mais compartilhada na gestão do meio ambiente; Henri Acselrad e suas investigações baseadas nas noções de justiça ambiental e racismo ambiental, que oferecem um olhar essencial sobre as contradições ambientais bem escondidas no ambiente urbano; Raquel Rolsnik e suas análises sempre contundentes sobre as cidades que excluem e desrespeitam direitos das populações em situação de risco e vulnerabilidade, colocando-as em maior e mais incisiva degradação através de políticas públicas higienistas, sobretudo em tempos de megaeventos esportivos; e enfim, mas não em último lugar, Yves Cabannes e seus estudos sobre a apropriação coletiva do espaço urbano, construindo dinâmicas compartilhadas e democráticas de governança dos bens públicos urbanos tanto em cidades ricas quanto em espaços urbanos de países pobres e em desenvolvimento.
Mas como sempre perdura a pergunta, principalmente por parte do leitor ávido por se envolver nas batalhas socioambientais urbanas, de como promover efetivamente essa utopia tão necessária, urgente e possível de ser conquistada, mesmo que a duras penas, a difusão mais robusta do desenvolvimento sustentável em sua cidade, cabe listar algumas frentes de ação principais. O desenvolvimento sustentável nas cidades brasileiras opera necessariamente pela: a) ampliação dos espaços de participação popular na discussão sobre caminhos para o desenvolvimento e por parcerias intersetoriais, ou seja, entre governos, organizações da sociedade civil e empresas que não sejam capturadas pelos parceiros mais fortes e por interesses privados travestidos de públicos; b) dinâmica econômica que permita que pequenos empreendimentos inovadores em termos sociais ambientais floresçam com crédito justo e que geram trabalho, renda e condições de trabalho justas, mitigando a pobreza e reduzindo as diferenças de renda dentro do espaço urbano; c) promoção de políticas públicas que contribuam para o transporte coletivo em detrimento do individual; d) ampliação do acesso a parques, jardins e natureza não apenas para quem tem renda, status e poder nas cidades; e) política de tratamento adequado da água capaz de efetivamente mitigar problemas de enchentes ou de escassez para os pobres; e) redução dos níveis de poluição atmosférica; f) difusão de uma educação ambiental capaz não apenas de informar e conscientizar sobre os problemas ambientais urbanos, mas de mudar atitudes e posturas no dia-a-dia da realidade das cidades; g) ampliação do saneamento urbano para todos, principalmente para as comunidades periféricas; h) promoção do encontro e da vida compartilhada entre diferentes grupos que compõem o espaço urbano, fazendo florescer a diversidade em suas diferentes dimensões na concretude de um mesmo local, ao contrário de segregá-las em bairros populares, periferias e guetos; i) difusão da expressão cultural das populações periféricas, combatendo o “racismo ambiental”; j) promoção de formas compartilhadas de acesso e gerenciamento da habitação popular em oposição ao lobby dos interesses imobiliários urbanos; l) ampliação da cultura de transparência, prestação de contas e controle social; m) implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, sem que nenhuma concessão seja feita para dinâmicas empresariais ávidas por excluir os recicladores da riqueza gerada pelo lixo atualmente e por difundir tecnologias de incineração, comprovadamente desfavoráveis ao meio ambiente e a saúde humana.

Como vários caminhos levam ao desenvolvimento sustentável e como isso é quase que mudar tudo ao mesmo tempo agora e promover na Terra a “Cidade de Deus” de Santo Agostinho, pode-se começar com um passo de cada vez. Para tanto, é preciso que floresçam nas cidades não apenas o belo e contagiante espírito de indignação contra as mazelas das políticas públicas e da política no Brasil, mas também uma multiplicidade de organizações da sociedade civil, atuando nos múltiplos campos de promoção do desenvolvimento sustentável no espaço urbano, movidas por uma indignação que resulta em obras, ações, maiores e melhores debates, maiores e melhores dúvidas e controvérsias, que semeadas em solo democrático, podem levar a melhores formas de se bem viver nas cidades desde que sejam sempre regadas pelo compromisso com o interesse público.

RODRIGO PIZETA - ESPECIALISTA EM GESTÃO AMBIENTAL
Postado por ARVORE - Alianças Estratégicas às 07:53 Nenhum comentário:
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Sociedade civil lança campanha para conservação e desenvolvimento sustentável da região de Abrolhos

por Assessoria de Imprensa 24/01/2014
Parque Nacional Marinho. Foto: © Arquivo/CI-Brasil

Idealizada pela Aliança para a Conservação Marinha, a campanha “Adote Abrolhos – É do Brasil. É do mundo. É nosso” contará com álbum de figurinhas digital, ferramentas online e diversas ações para divulgar e engajar pessoas em prol da região
São Paulo, 21 de janeiro de 2014 – Com o objetivo de aumentar a proteção da região de Abrolhos, importante para a biodiversidade e a economia brasileiras, a Aliança para a Conservação Marinha – uma parceria entre as ONGs Conservação Internacional (CI) e Fundação SOS Mata Atlântica – lança a campanha “Adote Abrolhos – É do Brasil. É do mundo. É nosso”. Por meio de ferramentas online, como um álbum de figurinhas virtual, e um concurso cultural que selecionará quatro ganhadores para visitar a região, a campanha pretende engajar o público em ações que contribuam para a conservação de Abrolhos, para apoiar à implementação e criação de novas áreas marinhas protegidas e para o desenvolvimento sustentável da pesca e do turismo.
Mais informações no site oficial. A campanha também pode ser acompanhada pelas redes sociais Facebook e Twitter. Na próxima semana será lançado o álbum de figurinhas virtual e um passo-a-passo de como utilizá-lo.
A campanha foi criada para aumentar a proteção da região com a maior biodiversidade marinha de todo o Atlântico Sul. A área funciona como um berçário das baleias-jubarte, que entre julho e novembro procuram a região para reprodução e amamentação de filhotes. Abrolhos também apresenta as maiores formações recifais do Brasil. No entanto, sofre diversas ameaças, como a pesca excessiva, o desmatamento nas bacias hidrográficas, as mudanças climáticas, entre outras.
“Criamos a campanha pela necessidade de ampliar a proteção da região, melhorar a saúde do nosso oceano e tornar a pesca uma atividade sustentável. Os ambientes marinhos oferecem inúmeros serviços para a sociedade. Por isso, criamos o mote ‘É do Brasil. É do mundo. É nosso’. Precisamos protegê-los com urgência!”, afirma Guilherme Dutra, diretor do programa marinho da Conservação Internacional (CI-Brasil).
O público-alvo da campanha são jovens conectados com as mídias sociais, pessoas sensibilizadas pela causa ambiental, moradores de grandes centros urbanos e da zona costeira, turistas de verão e formadores de opinião. A campanha informará e sensibilizará a sociedade por meio de campanhas publicitárias e um concurso cultural que selecionará quatro ganhadores para visitar a região. Haverá ainda uma petição para pedir apoio dos internautas pelo efetivo funcionamento das Unidades de Conservação (UCs) na região e retomada do processo de ampliação da proteção de Abrolhos com a criação de novas reservas.
“Adote Abrolhos – É do Brasil. É do mundo. É nosso” conta com o apoio de diversas organizações, como a Foundation Veolia Environment e o The Pew Charitable Trusts, além de doadores individuais. Empresas que investem na conservação da região, como a Alpargatas/Havaianas, também ajudaram a tornar possível a realização da campanha. A agência de publicidade Africa foi a responsável pela concepção da campanha e a fez de forma pró Bono, como as atrizes Camila Pitanga e Maitê Proença, que também abraçaram a campanha. Preocupado com a qualidade do bem natural que é base do esporte que pratica, o velejador Lars Grael gravou um vídeo para a campanha.

Com isso, a campanha já começa com o apoio de um importante grupo, como diversas instituições parceiras: Instituto Baleia Jubarte (IBJ), Movimento Cultural Arte Manha, Ecomar, Patrulha Ecológica, Instituto Amigos Reserva da Biosfera, Gambá – Grupo Ambientalista da Bahia, Pangea e da operadora de turismo de Caravelas, Horizonte Aberto. Diversos fotógrafos participarão da campanha, publicando galerias de fotos da região. A primeira será do fotógrafo brasileiro Ita Kirsch.
Foto: Ita Kirsch

A região dos Abrolhos
Situada na costa sul da Bahia e norte do Espírito Santo, estendendo-se da foz do rio Jequitinhonha à foz do rio Doce, a região dos Abrolhos tem cerca de 95.000 quilômetros quadrados. A área ainda inclui um mosaico de ambientes marinhos com diferentes tipos de habitats, como os manguezais, praias e restingas.
Entre as principais atividades realizadas por turistas na região estão mergulho para visualização da vida marinha e a observação de baleias. Essas atividades geram renda para mais de 80 mil pessoas que vivem do turismo na área. No entanto, a falta de investimento mina o crescimento do setor. Atualmente o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos recebe menos de quatro mil turistas por ano, gerando R$ 106,71 por dia/turista, em média.
Abrolhos é fundamental para a pesca brasileira e também a região mais abundante em peixes do Nordeste do Brasil. Esta atividade é a principal fonte de renda para cerca de 20 mil famílias de pescadores na região. A região abriga grandes populações de espécies de elevado valor comercial, como badejos, garoupas, vermelhos, lagostas, camarões e caranguejos.
No interior dessa região, a 72 km da costa da cidade de Caravelas, está localizado o Arquipélago de Abrolhos, um conjunto de cinco ilhas: Santa Bárbara (sob controle da Marinha do Brasil, onde está o farol), Siriba, Ilha Redonda, Sueste e Guarita (que pertencem ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos), sendo que é proibido o desembarque nas duas últimas.

Abrolhos. Foto: © Charles-Young/CI-Brasil

Os benefícios das regiões costeiras e marinhas
• Os municípios da zona costeira abrigam 26,9% da população brasileira (50,7 milhões de pessoas);
• Os ecossistemas marinhos produzem oxigênio e absorvem carbono da atmosfera (calcula-se que os oceanos já absorveram 80% do calor adicionado na atmosfera pelo aquecimento global);
• A biodiversidade marinha supre 20% da proteína animal consumida por 1,5 bilhão de pessoas no mundo todo e 15% de outros 4,5 bilhões;
• Os oceanos são a principal via de transporte para o comércio global e abrigam grandes reservas de petróleo e minerais.
Sobre a Conservação Internacional
A Conservação Internacional (CI) é uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em 1987 com o objetivo de promover o bem-estar humano fortalecendo a sociedade no cuidado responsável e sustentável para com a natureza – nossa biodiversidade global – amparada em uma base sólida de ciência, parcerias e experiências de campo. Como uma organização não governamental (ONG) global, a CI atua em mais de 40 países, distribuídos por quatro continentes. Em 1988, iniciou seus primeiros projetos no Brasil e, em 1990, se estabeleceu como uma ONG nacional. Possui escritórios em Belo Horizonte-MG, Belém-PA, Brasília-DF e Rio de Janeiro-RJ, além de uma unidade avançada em Caravelas-BA. Para mais informações sobre os programas da CI no Brasil.
Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica
Criada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização privada sem fins lucrativos, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência. Assim, estimula ações para o desenvolvimento sustentável, promove a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobiliza, capacita e incentiva o exercício da cidadania socioambiental. A Fundação desenvolve projetos de conservação ambiental, produção de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do bioma, campanhas, estratégias de ação na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado, desenvolvimento sustentável, proteção e manejo de ecossistemas.
Sobre a Aliança para a Conservação Marinha
A Aliança para a Conservação de Ecossistemas Marinhos e Costeiros Associados à Mata Atlântica é uma parceria entre as organizações ambientalistas Conservação Internacional (CI) e Fundação SOS Mata Atlântica em prol do estudo e proteção da costa brasileira. Dentre as atividades e esforços realizados pela parceria, estão: campanhas, estudos científicos e levantamento de dados e cursos de formação. Entre os principais resultados da Aliança, estão: a campanha em prol da criação da Reserva Extrativista (RESEX) Cassurubá, o apoio jurídico aos processos de criação e implementação das RESEX Cassurubá, Canavierias e Corumbau; dois cursos de formação em Monitoramento da Biodiversidade em Unidades de Conservação Marinhas Brasileiras e, em 2010, o lançamento de uma importante publicação sobre áreas-chave para a biodiversidade marinha brasileira, levantando as 59 espécies ameaçadas de extinção em várias regiões do Brasil, além de mapear as ecorregiões prioritárias para a conservação marinha e costeira.

RODRIGO PIZETA - ESPECIALISTA EM GESTÃO AMBIENTAL

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Brasil quer liderar ranking do Pacto Global

por Assessoria de Imprensa 08/01/2014


Rede brasileira do Pacto já tem cerca de 600 empresas e entidades associadas. Alvo é atingir pequenas e médias e dobrar de tamanho até 2015.
A rede brasileira do Pacto Global – iniciativa da ONU – Organização das Nações Unidas para estimular empresas a adotarem políticas de responsabilidade social corporativa e de sustentabilidade, mundialmente – pretende dobrar de tamanho até 2015 e conquistar o primeiro lugar no ranking mundial do Pacto. A informação foi passada pelo consultor, especialista em sustentabilidade e acadêmico da Academia Brasileira de Eventos e Turismo, Silvio de Barros II, a representantes dos setores de eventos e turismo em encontro recente promovido pela Academia, em São Paulo.
Barros foi um dos representantes brasileiros no UN Global Compact Leaders Summit 2013, que reuniu a cúpula de líderes do Pacto Global em Nova Iorque no mês de setembro. A rede brasileira contou com uma das maiores delegações no evento, com mais de 40 representantes, e foi uma das principais patrocinadoras do encontro por meio das signatárias Petrobras, Brasken, CPFL Energia e Editora Abril. “Desde que foi criada, em 2000, com a ajuda do Instituto Ethos, a rede brasileira do Pacto Global já conquistou cerca de 600 empresas associadas, comprometidas com os objetivos do Pacto, que envolvem princípios voltados para a proteção ambiental, direitos humanos e o combate à corrupção. Já estamos em quarto lugar entre as redes distribuídas em 145 países, mas queremos dobrar de tamanho e ser a maior do mundo até 2015″, afirmou.
De acordo com o especialista, o grande desafio no Brasil é chegar às pequenas e médias empresas. “As maiores do mundo já estão associadas. Precisamos agora disseminar a importância do Pacto para capilarizar a associação”.
O Pacto Global é um instrumento de livre adesão pelas empresas, sindicatos e organizações da sociedade civil. Uma vez aceito, há a responsabilidade de assumir voluntariamente um compromisso de implantar no dia a dia da empresa 10 princípios estabelecidos pela ONU, relacionados a direitos humanos, trabalho, meio ambiente e corrupção, além de prestar contas à sociedade, com publicidade e transparência, dos progressos alcançados mediante Comunicações de Progresso e o envio anual de um relatório preparado pela empresa.
Podem participar empresas representantes de diversos setores da economia, além de associações, sindicatos, instituições acadêmicas, organizações da sociedade civil, organizações não-governamentais e prefeituras. Dos cerca de 600 associados brasileiros, a maioria (54%) é composta por empresas ativas, em segundo lugar (14%) aparecem as ONG’s e demais organizações.
A meta divulgada por Silvio de Barros, que também foi prefeito de Maringá (PR), tendo cadastrado a cidade para compor a rede brasileira do Pacto, faz parte dos objetivos levantados durante o último Leaders Summit, quando mais de mil diretores-executivos, presidentes de empresas e líderes empresariais endossaram a chamada Construção da Arquitetura do Engajamento Empresarial pós-2015, apresentada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A iniciativa foi apresentada para avaliar o progresso sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e planejar a continuidade do processo após a expiração das metas dos ODM em 2015. “Em 2000, a ONU, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu os ’8 Objetivos do Milênio’ que no Brasil são chamados de ’8 Jeitos de Mudar o Mundo’ – que devem ser atingidos por todos os países até 2015. Mas e depois? Então, esse encontro discutiu também os alvos e objetivos do post-2015, entre eles a erradicação da pobreza, o empoderamento das mulheres e o equilíbrio do gênero, educação contínua e de qualidade, segurança alimentar e boa nutrição, energia sustentável para todos, uso sustentável dos recursos naturais e outros, distribuídos em uma pirâmide de prioridades”, explicou.
Barros encerrou o encontro apresentando o Angklung, um instrumento musical da Indonésia que toca apenas uma nota, e falou sobre a importância do engajamento individual na contribuição pela sustentabilidade do planeta. “Assim como uma canção precisa de vários Angklungs, cada um representando uma nota musical, cada um de nós deve fazer sua parte para contribuir com o desenvolvimento sustentável. A decisão é pessoal, é uma questão de princípios e valores. E não adianta dizer que a responsabilidade é do governo. Se queremos um país melhor daqui a 20 anos, o papel das empresas é fundamental, porque os governos mudam, mas são elas que irão perdurar, por isso é delas a responsabilidade de planejar as cidades em longo prazo”, enfatizou o especialista, citando o exemplo de Maringá, onde a Associação Comercial local liderou uma mobilização empresarial para estabelecer um projeto de desenvolvimento de longo prazo que se mantém em andamento mesmo após a mudança da prefeitura. “A sociedade tem esse poder, independente de governos ou partidos políticos, basta haver organização”, finalizou.
Outros detalhes sobre o Pacto Global e os Objetivos do Milênio podem ser acessados por meio dos sites:www.pactoglobal.org.br e www.objetivosdomilenio.org.br.
Sobre a Academia Brasileira de Eventos e Turismo

A Academia Brasileira de Eventos e Turismo foi inaugurada em fevereiro 2006 como Academia Brasileira de Eventos. Iniciativa inédita no país, surgiu da necessidade de nutrir o segmento com pesquisas e dados capazes de prever conjunturas, amparar crises e nortear ações no que se refere às tendências mundiais dos segmentos de turismo e eventos e suas reflexões no Brasil. Tem como objetivo principal trazer, por meio de ações inéditas e programadas, a integração de esforços para a implementação do setor a nível nacional e internacional. Composta atualmente por 35 acadêmicos efetivos e perpétuos, à semelhança de outras Academias no Brasil e no mundo, tem seu quadro constituído por profissionais notórios dos segmentos de marketing promocional, turismo de negócios, promoção comercial, transporte aéreo, hotelaria e outros. Entre suas principais ações, instituiu o Dia do Profissional de Eventos, comemorado em 30 de abril.

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Projetos de Gestão integrada de resíduos sólidos
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Nova gasolina reduzirá emissão de enxofre em 94 por cento

por Ascom do MME  08/01/2014


A emissão de enxofre na atmosfera terá uma redução de 94% com a adoção, desde a última quarta-feira, 1º de janeiro, em todo o território nacional, da gasolina S50, que passou a conter, no máximo, 50 partes por milhão de enxofre. Além disso, a emissão de poluentes deverá cair até 59%, no médio e longo prazo, nos veículos mais modernos, contribuindo para a melhora da qualidade do ar e para a diminuição de doenças respiratórias.
Com a nova composição, a gasolina comercializada no Brasil terá qualidade semelhante à vendida nos Estados Unidos, Canadá e Europa. Antes, a gasolina comercializada no Brasil possuía 800 partes por milhão de enxofre, ou seja, 16 vezes mais do que a quantidade de enxofre máxima do novo combustível.
Além do teor de enxofre, outros componentes que contribuem para as emissões veiculares terão seus limites reduzidos. São os hidrocarbonetos olefínicos, os hidrocarbonetos aromáticos e o benzeno (este último somente no caso da gasolina Premium, uma vez que o máximo permitido na gasolina comum já era de 1%).
A medida tem o objetivo de oferecer à população combustível de melhor qualidade, com significativa redução dos impactos ambientais, mas sem perda de desempenho do motor. Com efeito, todas as distribuidoras de combustíveis vêm realizando adaptações e limpeza de seus tanques e tubulações de modo que, a partir de 1º de janeiro, suas instalações estejam adequadas para receberem o novo combustível produzido pelas refinarias (o processo também vale para a gasolina importada). Dessa forma, ficará garantida a pureza do novo combustível, evitando a sua contaminação com a antiga gasolina.
Em função do processo de refino adotado, a nova gasolina poderá apresentar coloração mais clara e odor diferenciado. Essas características não influenciam o desempenho do combustível no motor. Não haverá problemas com relação à gasolina importada, que já atende às novas especificações da nova gasolina nacional.
A mudança atende a especificação técnica estabelecida pela Resolução nº 40/2013, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de 25/10/2013, e vai ao encontro dos objetivos do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).
Ao longo de 2013, o Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com os principais agentes de mercado, definiu o planejamento para garantir a substituição da gasolina com 800 ppm de enxofre pela gasolina S50 em todos os postos revendedores do país – mais de 39 mil. Em 2012, o consumo de gasolina automotiva girou em torno de 39 bilhões de litros. Em 2013, estima-se um consumo anual de, aproximadamente, 41 bilhões de litros.
Vale ressaltar que os veículos fabricados antes do lançamento do novo combustível podem consumir a gasolina S50. Além de não causar prejuízo para o motor desses veículos, sua utilização permitirá uma maior redução da emissão de poluentes, contribuindo assim para a melhoria da qualidade do ar, especialmente nos grandes centros urbanos.
Outros tipos de gasolina
A gasolina Premium terá redução no teor de benzeno, ficando com o mesmo limite estabelecido para gasolina Comum. Assim, a partir de 1º de janeiro de 2014 a única diferença de especificação da gasolina Comum e Premium será o número de octano, medido pelas características MON (Motor Octane Number) e índice antidetonante (IAD). No que se refere às gasolinas Comum Aditivada e Premium Aditivada, elas continuam sendo oferecidas no mercado.
As mudanças na gasolina automotiva acompanham a evolução tecnológica da indústria automotiva mundial, alinhando alguns parâmetros da especificação do combustível aos requisitos internacionais e atendendo às necessidades ambientais de redução dos níveis de poluentes veiculares atmosféricos.
Aditivação obrigatória em julho de 2015
A partir de 1º de julho de 2015, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos e México, a gasolina comum receberá a adição de detergentes dispersantes, o que reduzirá a formação de depósitos nas válvulas de admissão dos motores.

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Contrastes no transporte em grandes cidades latino-americanas

por Emilio Godoy, da IPS 08/01/2014
O Metrobús da avenida 9 de Julio, com o emblemático Obelisco ao fundo, inaugurado em 2013 em Buenos Aires. Foto: Juan Moseinco/IPS

Cidade do México, México, 8/1/2014 – O ano de 2013 foi de contrastes para a maioria das grandes cidades latinas em matéria de transporte sustentável, como demonstram os casos de Buenos Aires, Cidade do México e Rio de Janeiro.
O governo da capital mexicana inaugurou a quinta linha do Metrobús, um modelo de trânsito por via rápida (BRT) e estendeu o sistema de Transporte Individual Ecobici. Também ampliou o esquema de parquímetros Ecoparq para mais áreas do oeste urbano e abriu uma nova rota de pedestres no centro histórico.
Já na capital argentina, começou a rodar com grande êxito a terceira linha do Metrobús, na avenida 9 de Julio, e aumentaram os alcances do programa governamental Buenos Aires, Melhor em Bici.
No Rio de Janeiro, a prefeitura avançou na construção do Transcarioca e do Transbrasil, e inaugurou a segunda etapa do Transoeste, todos projetos do tipo BRT. Também foi ampliada a rede de ciclovias, dentro da infraestrutura projetada para a Copa do Mundo da Fifa (Federação Internacional de Futebol Associado), que se realizará de 12 de junho a 13 de julho deste ano, e para os Jogos Olímpicos de 2016.
Na Cidade do México “houve projetos interessantes, mas não na velocidade desejada”, disse à IPS Bernardo Baranda, diretor para a América Latina do Instituto de Políticas para o Transporte e o Desenvolvimento (ITDP). Para ele, deveria haver mais projetos, executados com maior rapidez, destinados a “uma redução maior no uso do automóvel” nesta megalópole com mais de 20 milhões de habitantes, incluída sua área conurbada. Dentro desse objetivo, considera importante “que se amplie o Ecobici”, um sistema de ciclovias confinadas e não confinadas para bicicletas.
Segundo Baranda, o que acontece no Rio de Janeiro, com mais de 11 milhões de habitantes, “é muito emocionante. Investiu-se muito em infraestrutura. O uso da bicicleta aumentou. O centro tem grande potencial de apresentar melhores condições de transporte”. Em Buenos Aires, cuja área metropolitana tem 13 milhões de pessoas, o diretor do ITDP assegurou que “se fomenta a utilização de bicicletas públicas e a ideia de transformar em áreas de pedestres várias ruas no microcentro” portenho.
O especialista independente em políticas públicas ambientais e de transporte, Roberto Remes vê fenômenos interessantes nas três cidades, embora com algumas variações. Ele disse à IPS que, em Buenos Aires, o prefeito Maurício Macri “tenta estruturar um sistema alternativo ao subte”, com é chamado na capital Argentina o metrô, que já completou cem anos.
No entanto, “no México vemos principalmente planos. Aparentemente, estaremos bem, teremos um sistema integrado e com políticas para a mobilidade, que inclua uma perspectiva das pessoas e não dos carros”, pontuou Remes. Sobre o Rio de Janeiro, Remes destacou que “querem que seu cartão pré-pago de transporte público e sua imagem institucional sejam a mesma para todo o país, algo que poucas nações conseguiram”.
As três cidades enfrentam desafios semelhantes, como a persistência da utilização do veículo privado, a proliferação de estacionamentos em imóveis e uma virtual paralisação na melhoria da segurança viária, salvo no caso de Buenos Aires. A isto se somam os protestos sociais contra as novas obras que acompanham o desenvolvimento de um transporte sustentável e baseado nas propostas multimodais e públicas. “É preciso mais integração da bicicleta com o transporte de massa, mais transporte integrado para que a mobilidade seja mais fácil”, ressaltou Baranda.
No dia 15 deste mês, o ITDP e outras oito organizações entregarão em Washington o Prêmio ao Transporte Sustentável, para o qual estão indicados, além de Buenos Aires, as cidades de Lanzhou (China) e Suwon (Coreia do Sul). Em 2013 venceu a Cidade do México. O prêmio, concedido desde 2005 a cidades com mais de 500 mil habitantes, avalia sete itens, como melhoria do transporte e do espaço público e redução da poluição do ar e de gases contaminantes.
Este ano, o governo da capital mexicana construirá outra linha de Metrobús e ampliará as vias confinadas e não confinadas para bicicletas. Por sua vez, o ITDP se concentrará em reduzir a quantidade de estacionamentos em imóveis, em função da capacidade da via, e elaborará um estudo sobre a viabilidade de uma linha de Metrobús na central avenida Reforma.
Para o período 2013-2016, a prefeitura do Rio de Janeiro prevê a construção de 150 quilômetros de ciclovias, além de estacionamentos para bicicletas, para chegar a 2016 com uma rede de 450 quilômetros. Buenos Aires projeta outras quatro rotas do Metrobús para o biênio 2014-2015.
O informe de dezembro sobre Impactos Sociais, Ambientais e Econômicos dos Sistemas Integrados de Transporte Público, destaca os benefícios dos BRT em Bogotá, Cidade do México, Johannesburgo e Istambul. O documento é preparado pelo Programa de Planejamento e Transporte Urbano Sustentável Embarq, do não governamental World Resources Institute (WRI).
O estudo indica que essas modalidades redundarão em economia de tempo, redução de custos operacionais dos veículos, melhoria na saúde pela menor contaminação e um mecanismo para maior infraestrutura urbana ou reforma do transporte. No entanto, identifica desafios com a declinante qualidade do serviço, exclusão dos habitantes mais pobres, integração limitada com outros sistemas de transporte e a competição com os sistemas subterrâneos.
Por isso, Remes alerta para o insuficiente que é concentrar a estratégia de transporte em criar BRT, sem atender a outras possibilidades, como os trens urbanos. “Os modelos de financiamento, de gestão e de planejamento existem e só permitem ampliar esses esquemas. Se criarmos corredores de BRT, cobriremos as cidades em uma década, mas continua havendo um problema: os transbordos e as mudanças de sistema. Há algo que não funciona na visão de longo prazo”, ressaltou.

Nações como Japão, Coreia do Sul ou Cingapura começaram na década de 1970 a construir redes ferroviárias para potencializar uma mescla de transporte, emprego, financiamento e desenvolvimento econômico nas metrópoles. Na América Latina “estamos um milênio atrás”, lamentou Remes.
* Capital do Rio de Janeiro possui mais de 6 milhões de habitante e não mais de 11 como foi mencionado no texto.

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